Decode

"I'm screaming "I love you so"...
But my thoughts you can't decode!
How did we get here, when I used to know you so well?"

Era 01:08 a.m. de quarta-feira, dia 27 de Janeiro de 2010. Ela já esava ali, à horas entretida com seu livro preferido. a lua era perfeita; era a única coisa que ela podia ver clareando sua janela da sala; era enorme e brilhante, repleta de nuvens ao redor! Uma paisagem que daria ótimas histórias para um livro de crônicas sobre tal astro iluminado!!!
Voltando a ela e seu livro; cada página que ela completava de ler, à fazia extremecer... As semelhanças com a vida real, faziam com que ela mergulhasse na história, sentindo-se a personagem principal. Alguns trechos daquele romance misterioso, ficavam em sua lembrança, para que depois, juntamente com aquela lua perfeita, ela pudesse sonhar com ele... ele?!
Onde estaria? Bom, provavelmente dormindo, do outro lado da cidade. Sonhando com ela? Talvez não... Ela prefeira imaginar que 50% de chance de sim, pois isso, completava o ápce de prazer que ela sentira naquela madrugada, simplesmente lendo aquele livro, que já fora folhado inúmeras vezes, mas que a empolgava igualmente em todas!
Enquanto ela analisava aqueles capítulos que tinha acabado de ler, ia se esquecendo completamente da fome que sentia a certo tempo, do sono que era preciso, pois o dia seria longo, e da TV super alta no quarto da mãe, que muitas vezes tinha tirado sua concentração.
Ela só conseguia associá-lo à um romance tão perfeito e tão sonhado, como aquele do livro. Um romance proibido, porém com a naturalidade que as coisas iam acontecendo, tornava-se realidade, e se esqueciam das proibições.
Então, sem querer, no meio das anotações e cálculos que ela começou a fazer antes de dormir, encontra algo qu remete a ele mais ainda! O raciocínio então, para de acontecer e dá espaço para uma descrição que ela já havia feito milhões de vezes para suas amigas, ou em seu próprio coração...


...A primeira coisa que vem à envolve-la, é o sorriso fácil que ganha cada vez que eles se encontram! ... então, ela para de escrever e fica olhando para o lustre no teto, agora com a luz apagada, e relembrando, cada pedacinho que completa o corpo, a alma e o caráter dele!
Nesse momento, a lua já foi encoberta pelo muro alto da casa vizinha, e ela decide definitivamente parar de escrever, pois, era impossível transcorrer em palavras aquilo que à tomava por inteiro...

"Deitei de bruços, cruzando os tornozelos no ar, folheando os diferentes romances do livro, tentando decidir qual deles ocuparia mais a minha mente. Meus preferidos eram Orgulho e preconceito e Razão e sensibilidade. Li o primeiro mais recentemente, então comecei por Razão e sensibilidade, só para me lembrar, depois que comecei o capítulo três, que o herói da história por acaso se chamava Edward. Irritada, passei para Mansfield Park, mas o herói do romance se chamava Edmund, e isso era parecido demais..."

Crepúsculo - Capítulo 07 - página 114.

P.S.: A ilustração de hoje, eu fiz no meu celular ontem, enquanto terminava de escrever! Tentei mostrar como via a lua!